Durante todo o período de contribuição a um plano de previdência o participante deve ficar atento ao benefício projeto para o futuro. Isso porque vários fatores podem influenciar o resultado final e frustrar a expectativa de quem sonhou com uma boa renda complementar. No cenário atual, a Reforma da Previdência e o novo patamar das taxas de juros no Brasil podem reduzir cerca de 15% da renda na aposentadoria.
No caso dos fundos de pensão, o cenário se aplica para os planos de contribuição definida (CD), como é o modelo da OABPrev-PR. A solução para isso depende de contribuições mais altas e uma maior diversificação da carteira de investimentos.
É o que comenta o diretor administrativo e de benefícios do fundo de pensão dos advogados paranaenses, Rafael Laynes Bassil. “Esse é um alerta que constantemente fazemos aos nossos participantes de que é necessário sempre avaliar e adequar as contribuições ao plano no sentido de calibrar o capital, o que resultará em uma renda complementar satisfatória”, explica.
Como exemplo, se um participante contribuir mensalmente com R$ 150,00, por um prazo de 35 anos, levando em consideração uma rentabilidade média de 6% ao ano, ao final deste período a renda mensal será de R$ 967,88.
Já com uma contribuição mensal de R$ 300,00, recolhidos pelo mesmo tempo e igual rentabilidade, a renda mensal projetada passará a ser R$ 1.935,76. Se a contribuição mensal for de R$ 500,00, a renda simulada passa a ser de R$ 3.226,26, com a mesma rentabilidade de 6% e 35 anos de contribuição.
“Podemos ver claramente o impacto do aumento da contribuição mensal no benefício futuro. Um maior investimento feito agora, trará o melhor resultado quando o participante mais precisar”, ressalta o diretor.