Previdência privada, uma possibilidade real para a nova classe C

A emergente classe C passou de 36,5% para 52,4% da população brasileira nos últimos 10 anos. São 30 milhões de brasileiros que mudaram de classe.
Trata-se de redistribuição de renda, de novas oportunidades para milhões de
brasileiros que agora têm emprego, consomem e, pela primeira vez, têm recursos para pensar no longo prazo.
A nova classe C tornou-se majoritária no Sul, representando 64%; 63% no Sudeste
e 58% no Centro-Oeste. Só é minoritária no Norte e Nordeste, onde ainda prevalece a classe mais pobre (DE). Esses são os números apresentados pelo Instituto Data Popular que considera critérios de renda per capita familiar adotados pela SAE – Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
São 104 milhões de brasileiros na classe C. Cinco vezes mais gente que a classe mais rica (AB). E bem mais que as 67 milhões de pessoas da classe mais pobre (DE).
Essa nova classe média está descobrindo novos consumos e deve movimentar R$
1,03 trilhão este ano. Só para comparar, consome mais que o PIB da Argentina,
Portugal, Uruguai e Paraguai somados.
“O novo brasileiro classe C quer cada vez mais ampliar seu conhecimento. A TV por assinatura, a internet banda larga e a educação a distância são instrumentos para que
isso aconteça”, afirma o publicitário Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.
O Brasil da classe C é também um Brasil mais jovem. Na classe C, 66% da população
tem menos de 41 anos de idade. E tem mais estudo: 68% dos jovens da classe C
estudaram mais do que seus pais.
O mercado da classe C brasileira é o que mais cresce no mundo e agora, em
sua “cesta de consumo”, sobra espaço também para a previdência privada.
Ciente disso, o mercado oferece planos de previdência com contribuições bastante
acessíveis e que permitem ao participante contribuir com apenas 50 reais por mês, por exemplo.
Se há uns três anos o brasileiro da classe C enchia os carrinhos de supermercado
com televisores de plasma e micro-ondas, agora na fase do chamado consumismo da
classe C sabe que deve poupar para o futuro através da previdência privada para que não faltem recursos que permitam manter o padrão de vida que conquistou. Fonte: Previdência sem blá blá blá