Ambiente ajuda a previdência complementar a crescer

O Brasil tem hoje mais de 10 vezes o número de idosos que tinha em 1950 e isso vai crescer muito mais ainda. A renda do brasileiro também está crescendo, o que faz com que as pessoas tenham mais facilidade para poupar e vontade de preservar o nível de consumo conquistado após o ingresso na aposentadoria. Por isso, a previdência coimplementar cresce cada vez mais.

Estudo recente do Banco Mundial revela que a previdência complementar brasileira (e os mecanismos de supervisão) vêm mostrando acentuada evolução e hoje se destacam no mundo. Termos a oitava maior poupança previdenciária do mundo e um sistema que a Europa considera entre os mais avançados. Os fundos multipatrocinados e instituídos estão entre as duas vertentes potencialmente de maior crescimento. O regime geral (INSS), com 29 milhões de assistidos, apresenta um déficit de R$ 35,5 bilhões, enquanto o regime próprio federal tem R$ 54,5 bilhões de déficit com um contingente muito menor, de apenas 960 mil funcionários. Cerca de 15 governos estaduais se movimentam para apresentar projetos, aproveitando o modelo da Funpresp – Fundo de Pensão dos Servidores Públicos federais. Dos 12 maiores fundos de pensão do mundo, 11 são de servidores.
Especialista consideram que a nova classe C vai reforçar o contingente de 9,2 milhões de brasileiros com renda superior a mais de 10 salários minimos, 10% da População Economicamente Ativa (PEA).
Esse será o público potencial da Previdência Complementar. Do lado das empresas, são pelo menos 7000 com faturamento compatível para patrocinar planos.

O Economus está entre os 25 maiores fundos de pensão do Brasil, no ranking de investimentos da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), que tem perto de 300 filiadas. Fonte: Economus-Abrapp