A união faz a previdência

Quem decide fazer um plano de previdência busca em geral informações na empresa em que trabalha ou no banco em que é correntista. Para alguns, entretanto, vale a pena bater em uma terceira porta: a da entidade de classe da qual fazem parte, como um sindicato ou uma cooperativa. Os planos associativos ainda engatinham, mas crescem com a promessa de custos menores do que os de planos individuais oferecidos pelo gerente do banco. É mais uma opção para o investidor comparar e barganhar. As taxas de administração dos planos associativos variam de 0,5% a 1,5%, segundo o Ministério da Previdência. Nas maiores seguradoras do varejo, elas variam entre 0,7% e 3%. Taxas inferiores a 1% geralmente estão disponíveis apenas para quem faz grandes aportes iniciais. Alguns planos associativos anulam a taxa de carregamento, que incide sobre cada aporte e chega a 10% no mercado. A lei que estende a previdência complementar fechada a associações de classe foi aprovada em 2001 e regulamentada em 2002, mas os planos associativos ainda são poucos, apenas 55. O crescimento é rápido. O número de participantes avançou 85% nos últimos três anos e fechou 2011 em 172,8 mil. Em março deste ano, o patrimônio líquido desses planos somou R$ 1,63 bilhão, ainda muito pouco em meio aos R$ 620,5 bilhões de todo o segmento de previdência complementar fechada. Valor