A realidade muda mas a Previdência Social não acompanha

Na Roma Antiga a expectativa de vida ao nascer não ultrapassava os 17 anos, passando no mundo para 33 anos em 1910, devendo chegar a 73 anos em 2015. No Brasil, além do aumento da longevidade, a taxa de fecundidade tem apresentado constante queda. “Como resultado, a conta (previdência social) não fecha e o cenário se agravará”, afirmou Sergio Prates, um estudioso do tema.

Segundo ele, o modelo de previdência não acompanhou a mudança na pirâmide populacional, com mais pessoas entrando na fase da aposentadoria num momento em que escasseia o número de trabalhadores que bancam o INSS com as suas contribuições. “Na década de 1960 havia nove pessoas trabalhando para cada aposentado, número que hoje está em 1,4. O valor médio pago pelo INSS é de R$ 777,60 e no ano passado o governo teve que arcar com um deficit de R$ 50 bilhões da previdência, valor que corresponde a quase duas Copas do Mundo”, comparou Prates, deixando nas entrelinhas compreender que cada vez mais as pessoas que se preparam para a aposentadoria precisam da previdência complementar.

Fonte: Portal Nacional de Seguros