Em reportagem publicada no último dia 31 de outubro, o jornal Folha de S. Paulo apresentou uma abordagem interessante sobre a conduta daqueles idosos que, na juventude, se mostraram precavidos e que, por isso, mantêm agora uma vida tranquila, repleta de atividades de lazer. Esses senhores, segundo a Folha, formam a geração Cocoon, numa referência ao filme de Ron Howard, de 1985, em que idosos rejuvenescem devido a fatores alienígenas. A matéria é um convite à adesão a um plano de previdência complementar.
Conforme descreve o jornal, os aposentados Cocoon são financeiramente independentes e gastam mais da metade de sua renda com viagens, academias e outras atividades de lazer, não se esquecendo do plano de saúde. Esses indivíduos, diz a Folha, encaram tais gastos como investimentos em qualidade de vida, tendo organizado suas finanças durante o período de trabalho.
Para se tornarem aposentados Cocoon, um especialista ouvido pela Folha de S. Paulo recomenda aos jovens formarem uma poupança de longo prazo independentemente de possuírem bens ou não, a qual pode consistir numa carteira de investimentos própria ou num plano de previdência privada. Segundo a fonte do jornal, essa reserva de longo prazo não caracteriza dinheiro carimbado, pois o destino dos recursos pode mudar conforme a situação financeira do poupador.