Relatório Mensal de Investimentos

123% do CDI. No mês de fevereiro, enquanto os mercados vinham se adequando ao posicionamento dos principais Bancos Centrais sobre as possíveis altas nas taxas de juros para conter a inflação, a tensão entre Rússia e Ucrânia escalou, culminando com a invasão Russa ao país vizinho.

O prolongamento do confronto ainda segue indefinido e as negociações de cessar fogo estão em estágios iniciais. As sanções econômicas implementadas contra Rússia, como a exclusão do país do SWIFT (sistema de transações interbancárias internacionais) e congelamento da utilização das reservas internacionais por parte do Banco Central, tentam isolar e sufocar a economia russa, como forma de pressão a um recuo militar na região.

A instabilidade geopolítica causou um forte movimento de aversão a risco, fazendo com que a volatilidade dos ativos subisse. Com isso, as principais bolsas globais fecharam fevereiro em baixa, como S&P 500, Nasdaq e MSCI World All Country recuando 3,1%, 3,4% e 3,06%, respectivamente. Em contrapartida, o ouro, considerado ativos seguro em momentos de forte instabilidade, subiu 6,20%, o contrato em dólar americano. Já o yield dos títulos americanos de 10 anos manteve sua trajetória de alta e subiu aproximadamente 2,7%, fechando o mês em 1,827% a.a, com a tendência inflacionária no radar dos investidores.

No cenário local, apesar do aumento da volatilidade dos ativos globais em virtude da questão geopolítica, a bolsa brasileira conseguiu ter um desempenho superior em relação às bolsas internacionais. Como confronto entre Rússia e Ucrânia, o preço das commodities voltaram a subir, beneficiando países exportadores desses itens, fato que contribuiu para o IBovespa encerrar fevereiro com alta de 0,89%.

Se por um lado o aumento dos preços das commodities beneficiam países emergentes, como o Brasil, por outro, o aumento dos preços desses itens pode pressionar a inflação global, e eventualmente, resultarem atitudes mais duras na elevação das taxas de juros por parte dos Bancos Centrais. Vale ressaltar que o fluxo de capital estrangeiro para o Brasil continua elevado, colocando pressão na cotação do dólar, quefechouomêscotadaaR$5,15, desvalorizando 2,72%.

Nos mercados de renda fixa, embora as curvas de juros futuras tenham apresentado uma leve abertura ao longo de fevereiro, por conta da postura dura do Banco Central Brasileiro e a inflação persistindo acima da meta, o carrego dos títulos de renda fixa seguem elevados, atraindo investidores, o que resultou em um desempenho positivo ao longo do mês de fevereiro como IRF-M subindo 0,58% e o IMA-B 0,54%. As outras classes de ativo locais também apresentaram desempenho positivo, o índice de fundos multimercados da Anbima (IHFA) subiu 0,98% no mês. OIDA-DI (índice da Anbima que mede o desempenho dos ativos de crédito privado emitidos em CDI) subiu 0,94% no mês, que em termos relativos é de aproximadamente.

Rentabilidade do Plano

Fevereiro: 1,35%
Janeiro: 0,40% ( 60,86 do CDI )

Acumulado ano: 1,76%

12 meses: 4,24%
24 meses: 7,83%
36 meses: 16,94%