Relatório de Investimentos

O mês de julho foi marcado pelo aumento de volatilidade nos mercados globais. No cenário internacional, as preocupações maiores vieram com o aumento dos casos da variante Delta do COVID-19 e o impacto que poderia causar nas expectativas de crescimento global, fazendo com que com que as bolsas dos países desenvolvidos sofressem na primeira metade do mês, porém mesmo com o temor, foram capazes de fechar no campo positivo.

 O índice americano S&P500 fechou o mês com alta de 2,28% e o MSCI ACWI (índice de ações globais) fechou positivo em 0,91%. Nos EUA, a definição da política fiscal do governo Biden e o timing da retirada de estímulos monetários por parte do FED, seguem como os principais drivers de preço de mercado nos próximos meses. As preocupações com relação ao aumento de inflação vêm se acomodando, uma vez que os agentes do mercado entenderam que ela poderá ficar em um patamar mais elevado e persistente a depender dos gargalos na produção, com isso, o yield dos títulos americanos de 10 anos caiu 16,66% no mês de julho.

 No mercado Chinês, a acomodação do crescimento da economia somado as recentes restrições impostas pelo governo, interferindo no mercado de tecnologia educação, trouxe preocupação para os investidores, e pode ocasionar uma subalocação no mercado Chinês até que as condições de risco fiquem claras novamente, principalmente tendo em vista um novo embate comercial entre Estados Unidos e China. No mercado local, além das preocupações com os acontecimentos externos, a inflação, que continua acelerando no ano, ainda se mantém como um fator de risco local. A trajetória da inflação tem forçado o Banco Central a adotar uma postura mais dura na condução da política monetária, acelerando o ciclo de aperto monetário.

 Essa postura influência nas curvas de juros futuras que voltaram a abrir, pressionando os preços dos títulos ligados a ela. Outro fator que influenciou o movimento do mercado local foi a volta da preocupação com o risco fiscal Brasileiro e possível rompimento do teto de gastos. Com isso o desempenho da maioria dos ativos presentes na carteira dos investidores, com exceção do crédito privado, não foi bem. O Ibovespa fechou o mês negativo em 3,94%, o IMAB caiu 0,37% e o IRF-M fechou julho caindo 0,47%. Na ponta contrária, o dólar se apreciou contra o real em 4,88% cotado a R$ 4,212 e o IDADI (índice da Anbima que mede o desempenho dos ativos de crédito privado emitidos em CDI) valorizou 0,66% no mês.

Rentabilidade do plano

  • Julho: -0,56%
  • Junho: 0,64% ( 205,18 do CDI )
  • Maio: 0,97% ( 357,91 do CDI )
  • Abril: 1,06% ( 105,29 do CDI )
  • Março: 0,60% ( 298,17 do CDI )
  • Fevereiro: -0,10%
  • Janeiro: -0,44%

Acumulado ano: 2,17%

12 meses: 5,86%
24 meses: 10,66%
36 meses: 21,93%