Fundos de pensão do Brasil se destacam no mundo

Os fundos de pensão brasileiros não se destacam no cenário global apenas pelos melhores resultados que vem obtendo em seus investimentos, fruto de uma série de fatores, entre os quais sobressai a capacidade de gerir de forma competente os ativos. O Brasil também consegue desenvolver soluções que respondem em boa parte a questões que se colocam no mundo, como; qual o tipo de plano ideal que melhor atende às necessidades de funding.

Durante muito tempo os planos de Contribuição Definida (CD) foram vistos no mundo como substitutos naturais dos de Benefício Definido (BD), por sua capacidade de melhor acumular funding. O professor Colin Pugh, especialista internacional dos mais renomados, em entrevista publicada na última edição da revista Fundos de Pensão notou que a crise internacional deu início no mundo a uma busca por uma nova resposta, um modelo intermediário que se encontre a meio caminho entre o BD e o CD.

O resultado desta mudança se reflete em planos com os mais variados desenhos. Para Pugh, todos os países têm muito a aprender com o Brasil, uma vez que os nossos planos híbridos atendem de forma satisfatória às preocupações atuais e deveriam, inclusive, ser melhor explorados, até mesmo por promover uma melhor repartição dos riscos entre participantes e patrocinadores. O caminho percorrido pelos brasileiros mostra ser possível reavaliar os passivos sem reduzir o valor dos benefícios.