Previdência aberta capta R$ 2 bilhões em um único mês

A arrecadação dos planos de previdência complementar aberta contabilizou em novembro R$ 7 bilhões em novos depósitos, alta de 3,18% na comparação com os R$ 6,8 bilhões registrados no mês de outubro. O segmento possui atualmente 13.487.031 contratos ativos e 94.666 pessoas usufruindo dos benefícios (aposentadorias complementares, pecúlios, por morte e por invalidez, e pensões, por morte e por invalidez).

“O volume de novas contribuições para a previdência complementar aberta em novembro reflete a preocupação das pessoas com a qualidade de vida no futuro, principalmente após a aposentadoria. Quem investe em previdência busca oportunidades de maiores ganhos no longo prazo, pois a vantagem tributária é o grande diferencial comparativamente a outras modalidades de investimentos”, afirma Osvaldo do Nascimento, presidente da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

A captação líquida (diferença entre arrecadação e resgates), desde o mês de setembro, registra saldo positivo e fechou o mês de novembro com R$ 3,9 bilhões, 6,69% acima dos R$ 3,6 bilhões registrados no mês de outubro, segundo a FenaPrevi, entidade que representa 62 seguradoras e 13 entidades abertas de previdência complementar no país.

“Com as ações de orientação e educação financeira das empresas do setor, principalmente em relação à importância de uma visão de longo prazo, quem tem, ou pretende ter, um plano de previdência complementar aberta está começando a entender os benefícios e a importância da adequação destas aplicações ao momento de sua vida e ao seu perfil de risco”, explica o presidente da FenaPrevi.

Os planos empresariais foram destaque, com expansão de R$ 605,3 milhões, alta de 8,54% frente ao mesmo mês em 2012. Os planos individuais registraram captação de R$ 6,3 bilhões no período, leve retração de 5,94% frente ao resultado de novembro de 2012. Já os planos para menores fecharam o mês com arrecadação de R$ 138,5 milhões, retração de 19,69% frente ao mesmo período do ano anterior.

No mês de novembro, a carteira de investimentos do segmento de planos de caráter previdenciário apresentou saldo de R$ 367,9 bilhões, alta de 10,97% em relação aos R$ 331,5 bilhões computados no mesmo mês do ano anterior.

A Bradesco Vida e Previdência liderou o ranking no período, com 32,14% do total das reservas; Itaú Vida e Previdência (23,86%); BrasilPrev Seg. e Previdência (22,36%); Zurich Santander Seg. e Prev. (5,83%); Caixa Vida e Previdência (5,82%); HSBC Vida e Previdência (3,07%); Icatu Seguros (2,04%); Sul América Seg. e Previdência (1,23%); Safra Vida e Prev. (0,92%); Porto Seguro Vida e Prev. (0,66%). As demais entidades somam, no total, 2,07% da carteira de investimentos.

As provisões (recursos acumulados pelos titulares dos planos de caráter previdenciário) apresentaram saldo de R$ 358,2 bilhões em novembro, 12,83% maior que o valor registrado (R$ 317,4 bilhões) no mesmo mês em 2012.

As provisões do VGBL tiveram crescimento de 16,35% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, passando de R$ 203,3 bilhões em novembro de 2012 para R$ 236,5 bilhões em novembro de 2013. Já as provisões dos planos PGBL cresceram 7,20% no mesmo período, passando de R$ 73,2 bilhões em novembro de 2012 para R$ 78,5 bilhões em novembro de 2013. As reservas dos planos tradicionais, por sua vez, passaram de R$ 40,4 bilhões para R$ 42,6 bilhões em novembro de 2013, expansão de 5,49%.

Com relação ao market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume de provisões entre os planos de caráter previdenciário, com 66,03% do total, seguidos pelos PGBL, com 21,93% do volume total, enquanto os planos tradicionais contaram com 11,89%. Outros produtos – incluindo os FAPI – completam a equação, com 0,15%.

Fonte: Portal Nacional de Seguros