Relatório Mensal de Investimentos

O mês de novembro foi marcado por notícias positivas lideradas por avanços nas vacinas contra a COVID-19. Apesar de ainda observarmos um aumento nos números de casos de COVID-19, especialmente, nos Estados Unidos e Europa, e algumas regiões ainda conviverem com a volta de lockdowns, os mercados acionários mundiais apresentaram resultados expressivos, com o S&P 500 subindo 10,75%, o melhor mês desde abril, e o FTSE-100 rentabilizando 12,35%. O encaminhamento da confirmação da eleição de Joe Biden nos Estados Unidos, e a autorização do presidente Trump para o início do processo de transição de governo também animaram os investidores. Observamos o índice VIX voltar para o patamar de 20,6 pontos com a diminuição das incertezas nos mercados. Os mercados emergentes também se favoreceram desse cenário benigno com a expectativa de que o governo Biden possa resultar em um pacote fiscal expansionista, e com isso, estes países se beneficiem de um retorno do fluxo de capitais. Essa expectativa foi refletida no desempenho, por exemplo, do índice MSCI Emerging que subiu 9,21%. O Brasil também surfou essa onda de otimismo global em novembro, com o Ibovespa subindo 15,9%, sendo a maior alta para o índice desde março de 2016, e apresentando o melhor desempenho para um mês de novembro desde 1999. A entrada de capital estrangeiro da ordem de R$ 31 bilhões ajudou a reduzir a taxa de câmbio, com o dólar a perdendo 6,83% no mês, a maior queda para o período em mais de dois anos. A curva de títulos préfixados também expressou o bom-humor dos mercados trazendo ganhos para os investidores. Apesar do otimismo refletido nos preços dos ativos em novembro, algumas incertezas no cenário doméstico ainda são tidas como pontos de atenção. As contínuas dúvidas sobre a manutenção do compromisso fiscal, as incertezas sobre eventuais restrições de mobilidade ocasionadas pelo crescimento no número de casos de COVID-19 em algumas cidades, assim como um calendário apertado até o fim do ano para a aprovação de reformas estruturantes na Câmara e no Senado, ainda preocupam e trazem cautela para os investidores.

Rentabilidade

Novembro: 2,91% (1938,95% do CDI)

Outubro: – 0,24%

Setembro: -1,53%

Agosto: – 0,19%

Julho: 2,43% (1278,81% do CDI)

Junho: 1,92% (912,14% do CDI)

Maio: 1,75% (729,29 do CDI)

Abril: 1,56% (556,61 do CDI)

Março: -6,95%

Fevereiro: -1,40%

Janeiro: 0,57% (151,01 do CDI)

Acumulado ano: 0,44%

12 meses: 2,81%
24 meses: 13,02%
36 meses: 20,73%