Relatório Mensal de Investimentos

No mês de dezembro tivemos um alívio no desempenho dos ativos de risco. Mesmo em meio as incertezas quanto a evolução de novos casos de COVID, devido a variante Ômicron, e a eficiência das vacinas no combate desta, as principais bolsas internacionais fecharam o mês positivas, como S&P subindo 4,36% e o MSCIACWI 2,82%.

Entretanto, mesmo nesse melhor cenário para os preços dos ativos de risco, o cenário global ainda continua desafiador. O principal tema monitorado pelos investidores

São a redução dos estímulos monetários e a velocidade que os Bancos Centrais irão subir os juros nas economias desenvolvidas. Essa cautela se refletiu no desempenho dos juros de 10 anos americano que fechou dezembro com alta de 4,49% comum yield de 1,63%a.a.

No cenário local, a bolsa brasileira também terminou dezembro com desempenho positivo, subindo2,85%, porém o resultado anual do índice de ações brasileiro foi negativo em 11,93% sendo o pior resultado nos últimos 5anos.

Com relação à performance dos ativos de renda fixa, o movimento da curva de juros futuro apresentou um forte fechamento no mês, refletido na performance do índices IRF-M que fechou o mês positivo em 1,89%, no entanto, o IMA-B não acompanhou esse movimento e fechou o mês com leve apreciação de 0,22%. Por sua vez, os ativos

pós- fixados, em função do aumento da taxa Selic, continuam apresentando um bom carrego, tal como os ativos de crédito privado. O desempenho do IDA-DI (índice da Anbima que mede o desempenho dos ativos de crédito privado emitidos em CDI) valorizou 0,83% ou 108% do CDI.

Os fundos multimercados também conseguiram capturar esse bom mês para os ativos de risco e fecharam dezembro, de forma geral, com desempenho positivo. O índice da ANBIMA IHFA, que reflete o desempenho dessa indústria se valorizou 1,01 %. O dólar por sua vez, fechou em baixa de 0,85% cotado a R$5,57.

Esse desempenho dos ativos de risco no Brasil se deu em parte, pela definição na aprovação da PEC dos Precatórios e pelos sinais de reancoragem das expectativas de inflação futura, por conta de um tom mais duro do Banco Central. Vale ressaltar que os prêmios observados nos mercados de renda fixa, assim como o aparente desconto da bolsa brasileira frente aos lucros apresentados pelas empresas, também foram fatores que contribuíram para a recuperação no nível de preços dos ativos.

Rentabilidade do Plano OABPrev-PR

  • Dezembro:  1,03% ( 134,88 do CDI )
  • Novembro: 0,21%
  • Outubro: -1,13%
  • Setembro: -0,17%
  • Agosto: -0,20%
  • Julho: -0,56%
  • Junho: 0,64% ( 205,18 do CDI )
  • Maio: 0,97% ( 357,91 do CDI )
  • Abril: 1,06% ( 105,29 do CDI )
  • Março: 0,60% ( 298,17 do CDI )
  • Fevereiro: -0,10%
  • Janeiro: -0,44%

Acumulado ano: 1,88% (42,57 do CDI)

12 meses: 1,88% (42,57 do CDI)
24 meses: 5,08% ( 69,60 do CDI)
36 meses: 17,46% ( 127,85 do CDI)