Como a inflação impacta a sua vida

A inflação oficial do Brasil, o IPCA, é calculada mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e busca indicar a variação de preço de uma série de produtos e serviços. Por exemplo, se a inflação de um mês for 0,8%, isso significa que os preços desses produtos e serviços subiram em média 0,8%. Como é uma média, alguns produtos e serviços dessa “cesta” sobem mais que outros.

Existem diversos fatores que podem fazer a inflação subir, confira os exemplos abaixo:

– Aumento na demanda;

– Aumento no custo de produção;

– Emissão de papel pelo governo;

– Diminuir a taxa de juros.

Tá. Mas e como isso afeta o seu dia a dia?

Quando ocorre uma alta do índice de inflação, isso afeta diretamente o seu bolso, pois o seu dinheiro perde valor. Mas vamos a um exemplo prático para você entender melhor.

Imagine que 1kg de pão francês custe R$ 10,00. Com R$ 50,00 você consegue comprar 5kg. No entanto, no mês seguinte o valor do kg subiu 0,8% e ficou um total de R$ 10,80. Com os seus mesmos R$ 50,00 você não consegue mais comprar 5kg de pão. Agora, seus R$ 50,00 compram aproximadamente 4,63 kg de pão. Agora imagine essa lógica aplicada em todos os produtos e serviços que você utiliza. Ou seja, você usa o mesmo montante de dinheiro, só que ele é capaz de comprar menos produtos e serviços.

Existem diversos investimentos que podem lhe proteger da inflação, como títulos públicos do Tesouro NTNB ou investimentos pós-fixados indexados ao IPCA. Planos de Previdência Complementar fechada também são ótimas formas de buscar proteção contra a inflação. Por ser um investimento de longo prazo, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar buscam investimentos que superem a inflação. Não se preocupe caso a rentabilidade do mês oscile um pouco, pois isso faz parte. O importante é sempre ver o acumulado e focar no longo prazo. Inclusive, em momentos que o mercado financeiro está em baixa são ótimas oportunidades de fazer aportes extraordinários para turbinar ainda mais seus investimentos. A regra é clara: comprar na baixa para aproveitar a valorização quando os preços dos ativos financeiros voltarem a subir.

Fonte: A Escolha Certa