Pena define oito prioridades para sua gestão à frente da Previc

O novo superintendente da Previc, Ricardo Pena, assumiu o cargo em cerimônia realizada na Secretaria de Regime Próprio e Complementar nesta sexta-feira(17/02), mesmo dia em que sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). O termo de posse foi assinado às 11 horas na presença do secretário de Regime Próprio e Complementar, Paulo Roberto dos Santos Pinto.

Sua nomeação foi bem recebida por dirigentes de entidades ligadas à previdência fechada, tanto representantes de fundos de pensão quanto de participantes, além de dirigentes de fundos de pensão. Ouvidos por Investidor Institucional, os entrevistados ressaltaram principalmente sua experiência e conhecimento das pautas do setor. A pedido de Investidor Institucional, Pena enumerou suas prioridades à frente da autarquia que assumiu hoje:

1 – Resgatar os direitos e a proteção dos interesses dos participantes e assistidos;

2 – Descriminalizar os fundos de pensão e incentivar o ato regular de gestão;

3 – Fomentar o crescimento da previdência complementar no Brasil;

4 – Implantar efetivamente a supervisão baseada nos riscos;

5 – Rever a financeirização dos planos de benefícios, em especial para os servidores públicos;

6 – Aprovar o novo regime sancionador;

7 – Reincorporar o segmento de imóveis, aperfeiçoar os investimentos em FIP e abrir um segmento de aplicação em economia de baixo carbono;

8 – Fortalecer a atuação da PREVIC no desenvolvimento da previdência complementar.

Economista e demógrafo, com pós-graduação em finanças e atuária pela USP, Pena é servidor público concursado da Receita Federal. Atua na previdência complementar fechada desde 2003, tendo exercido desde então os cargos de diretor da secretária de Previdência Complementar (SPC), secretário adjunto da Previc e superintendente da Previc.

Deixou a Previc em 2011 e menos de um ano depois assumiu o cargo de presidente da recém-criada fundação dos servidores públicos federais do executivo e judiciário, a Funpresp-Exe. Esteve no comando dessa fundação por dois mandatos consecutivos, até 2021.

Fonte: Investidor Institucional.